A relação autoestima e assertividade, você conhece?

Autoestima Assertividade1

Por Vera Martins 

Quando você olha para o espelho, tentando enxergar sua alma, seus sentimentos, você se sente orgulhoso de si mesmo? Ou você fica com vergonha de ser o que é?

Se sente orgulho de você, parabéns, é bem provável que você tem uma imagem de si positiva e se aceita como é e gosta de si mesmo. Isso é muito bom. Agora, será maravilhoso se você tiver consciência plena dos seus pontos fortes e também dos seus pontos fracos. Afinal, ninguém é perfeito.

Quando temos consciência dos nossos pontos fracos e se eles estão nos atrapalhando, podemos fazer algo para melhorar, pois quem se recusa ou tem medo de se ver por dentro, vai procurar esconder de si e dos outros aquilo que não gosta em si, e assim nunca poderá se auto desenvolver e ser bem resolvido, melhorar sua autoestima.

Nós percebemos nossa autoestima, quando ouvimos aquela vozinha interna que fala o tempo todo conosco, ora nos recriminando, ora nos elogiando.

O que você ouve de sua voz interna?

Voz interna crítica e destruidora impede a pessoa de contatar suas próprias forças do eu real e normalmente diz:

  • Você não vai conseguir
  • Se você tentar, vai quebrar a cara
  • Você já passou por isso e viu o que deu
  • Você é ridículo
  • Você não sabe o que faz
  • O outro é melhor que você
  • Não se inclua, seu intrometido
  • Você é insignificante, é melhor não contar suas coisas

Voz interna amiga e verdadeira é madura e tem o dom da ponderação. Estimula o contato com as fraquezas e fortalezas, as ameaças e oportunidades do eu real. Quando diz para recuar se baseia no bom senso. Faz críticas e elogios. Normalmente diz:

  • Vá em frente. Sei que vai conseguir
  • E por que não tentar ?
  • Se você errou, não tenha vergonha.
  • Esforce-se, estude.
  • Peça ajuda para você não quebrar a cara
  • Ponha a raiva para fora

Pois é, a voz interna nada mais é do que nossos pensamentos e sentimentos sobre nós mesmos. A qualidade da voz interna reflete a reputação que criamos de nós mesmos, a autoestima.

A autoestima é resultado do conceito que faço de mim, ou seja, o que penso e sinto sobre mim mesmo, da confiança que deposito em mim, manifestada pela expressão “Eu confio no meu taco” e do respeito que tenho pelo meu eu real, admirando minhas fortalezas e tendo compaixão das minhas fraquezas.

Nossa auto-estima será boa se nos vermos com bons olhos. Mas, se nos percebermos como uma pessoa inadequada, insegura, limitada em suas competências, nossa autoestima poderá ficar comprometida e, consequentemente, nosso comportamento será o reflexo da auto imagem.

Se você está com a autoestima baixa e diz: “eu não posso”, estará enviando uma mensagem negativa ao outro de que vai falhar. E ele será visto como alguém que não pode realmente, e portanto vai falhar. Mas se a pessoa tem a autoestima equilibrada e diz: “Eu posso”, será visto como alguém bem sucedido e capaz.

Somente a própria pessoa é detentora do poder sobre sua voz interna. Se for adequada, a pessoa poderá pensar de modo assertivo, sentir positivamente e agir assertivamente.

Uma pessoa melhora sua autoestima, quando corre riscos e busca atingir suas metas de vida, ficando assim satisfeita consigo mesma.

Uma pessoa alimenta sua autoestima positivamente quando é assertiva e procura se posicionar firmemente na vida.

Uma pessoa alimenta sua autoestima quando tem tolerância, compaixão e perdoa a si mesma, quando não consegue ser perfeita.

Considera que ainda precisa desenvolver a assertividade? Então esta sugestão poderá ser interessante para você:

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Sobre o Autor

Vera Martins

  • Vera MartinsDiretora da Assertiva Educação Corporativa
  • É educadora, com mestrado em Ciências da Comunicação e especialização em Medicina Comportamental.
  • Autora dos livros “Seja Assertivo!” e Tenha Calma!.
  • Atua como facilitadora de grupos e professora da Fundação Vanzolini.
  • É coach, com formação em metodologias baseadas em neurociência e resiliência, com grande experiência nas áreas de relacionamento e gestão de pessoas.
  • Palestrante em congressos variados, com vários artigos publicados em revistas, jornais e sites especializados.
  • Fonte para matérias publicadas em revistas impressas e online.

 

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