Você sabe o que consegue realizar com o que sabe?
Andy Grove foi praticamente o primeiro funcionário da Intel em 1968.
Devido a sua criatividade, carisma e visão, em 1987 foi nomeado CEO. Sob sua liderança aconteceram alguns dos melhores momentos da Intel como companhia, já que foi quando nasceu a famosa frase “Intel Inside”, que tornou-se um forte selo de qualidade para os processadores.
Nasceu em Budapeste, Hungria em 1936, solicitou asilo nos Estados Unidos em 1957 quando fugiu dos nazis e da repressão soviética. Ele estudou engenharia química no City College of New York, concluindo seu doutorado na Universidade da Califórnia, em Berkeley, em 1963. Após graduar-se, ele foi contratado por Gordon Moore na Fairchild Semiconductor como pesquisador, sendo promovido para assistente chefe de P&D sob o comando de Moore. Quando Robert Noyce e Gordon Moore, deixaram a Fairchild e fundaram a Intel em 1968, Grove foi o primeiro contratado como diretor de engenharia.
Em 1979 passou a ser o presidente da companhia e em 1987 ocupou a posição de CEO, cargo que manteve até 1998.
Incentivou grandes corporações a lançar processos radicais de inovação. Autor de dois livros de renome mundial, High Output Management, publicado em 1983, constitui um guia inteligente, prático e atual sobre a condução do dia-a-dia corporativo. O segundo, Só os Paranoicos Sobrevivem, publicado em 1996, transformou-se em best-seller. Sua repercussão foi tamanha que o título virou clichê, ocultando por trás dele a complexidade das ideias e da própria figura de Grove. Paranoicos, sim, sobrevivem, mas para triunfar na escala do presidente da Intel é preciso um repertório bem maior que o da vigilância permanente.
No período em que dirigiu a Intel, Grove fez o faturamento passar de US$ 2 bilhões para US$ 26 bilhões. A valor de mercado da empresa era de US$ 4,3 bilhões e foi para US$ 198 bilhões. Richard Tedlow, seu biógrafo mais cuidadoso, diz que Grove foi onipresente em todas as áreas da Intel desde a sua fundação, superando crises e evoluindo para acompanhar as necessidades da companhia.
Ajudou a projetar microprocessadores, descobriu como fabricá-los, abriu mercado para o novo produto e dedicou-se, como nenhum outro, a construir uma estrutura corporativa sólida e agressiva. Um de seus traços característicos sempre foi desprezar a divisão clássica entre gestor e líder – ou se é capaz de fazer as duas coisas, diz ele, ou não se está apto a presidir. Outro traço marcante do Grove é a necessidade de fazer barulho e defender suas ideias em público. Ele fez isso sempre que precisou.
A Intel foi o Laboratório de Andy Grove para testar inovação em gestão. Ele preconizava que: “não importa o que você sabe. Valorizamos aqui o que se pode fazer com o que você sabe ou pode alcançar e realmente realizar”. Ou seja não era tão importante o conhecimento, mais importante era a execução.
Desse pensamento surgiu o slogan da empresa: “Intel Delivers”.
A Administração por objetivos (Management by Objectives – MBO) método definido por Peter Drucker em 1954 no seu livro “A Prática da Administração de Empresas” foi a base que considerou Andy Grove para definir o que hoje conhecemos como OKR – Objectives & Key Results.
A grande sacada de Grove foi incorporar ao MBO a valorização do resultado sobre a atividade. Considerava que colocar foco no resultado era fundamental para o aumento da produtividade ao invés de aumentar a atividade, pois pensava que em uma linha de montagem era fácil diferenciar o resultado da atividade, mas quando se tratava de pessoas pagas para pensar?
Grove tinha duas incógnitas que procurava resolver:
1 – Como podemos definir e medir o resultado dos trabalhadores do conhecimento?
2 – O que pode ser feito para aumentar esse resultado?
Pensou que para uma equipe de engenheiros precisava estruturar algo muito, muito simples. Um objetivo que é a direção onde queremos ir e o que chamou de resultado-chave, pois olhando para ele você deveria saber se, fez ou não fez? Sim ou não, simples assim e sem julgamentos. Andy Grove tinha criado um método original e novo.
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